terça-feira, 29 de julho de 2014

José

Gênesis 41:1-13 - José do Egito: Amarga mais dois anos na cadeia


José do Egito: Amarga mais dois anos na cadeia

V:1.
Dá para imaginar?

José continuou ainda por mais dois anos na prisão, depois que o copeiro e o padeiro chefe de Faraó haviam saído.

Dois anos dentro de uma cadeia é muito tempo, qualquer um teria desistido da vida neste momento.

E você ainda reclama que as coisas em sua vida demoram a acontecer?

Más Deus tinha preparado à hora certa para que José fosse exaltado e recompensado por tudo que havia passado.

Um dia o rei do Egito teve um sonho bizarro e perturbador.

Os sonhos tinham grande importância naquela cultura, tanto que alguns livros egípcios mais importantes são voltados para este tema.

Grandes templos foram dedicados para este aspecto da vida. Líderes religiosos e homens sábios gastaram suas vidas interpretando sonhos.

Talvez isto explique porque Deus escolheu este meio para mexer com o Faraó.

V:2-7.
Pois bem, enquanto dormia, o Faraó sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo de onde via sete vacas gordas, depois sete vacas magras. Os sonhos se repetiram novamente, só que em vez de vacas, agora eram espigas.

Quando o rei acordou, percebeu que tinha sido um sonho.

V:8
Como de costume, ele chamou à sua presença todos os magos e sábios, que havia no Egito, poi estava muito preocupado.

Magos e sábios eram comuns naquele tempo, estudiosos das ciências e artes, astrologia, interpretação de sonhos, profecias e artes mágicas.

Tendo contado a eles os seus sonhos, aguardou sua interpretação, mas em vão: nenhum deles podia interpretá-los.

Já que o Nilo, de onde subiram tanto as vacas magras como as gordas, era considerado pelos egípcios como a fonte de toda vida e fertilidade, esses magos ficaram perplexos quanto ao significado dos sonhos e não podiam pensar numa interpretação que fosse satisfatória para o rei.

Não possuíam um relacionamento íntimo com Deus como José a quem o Espírito de Deus revelaria o significado.

V:9
Lembram-se daquele copeiro ingrato? Pois é, ele servia Faraó enquanto isto acontecia, e lembrou-se de sua própria experiência no cárcere, quando José havia interpretado corretamente seu sonho.

Vendo a preocupação do Faraó e a incompetência dos magos e sábios, ele criou coragem e foi falar com o Rei;

_ Majestade, chegou à hora de confessar um erro que cometi.

V:10,11
_ Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda. Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa.

V:12
_ Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou tudinho o que queriam dizer.

V:13
_ E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.

O faraó, sem outra esperança, manda então chamar este tal de José.

Este acontecimento ilustra muito bem o que está escrito em Romanos 8:28. Você se lembra?

Não? Então vai lá, em sua Bíblia e veja que coisa maravilhosa Deus tem para você.

Já leu?

Agora raciocine comigo; Se o copeiro tivesse se lembrado de José da primeira vez, os planos de Deus teriam sido frustrados.

Não há dúvidas de que José tenha ficado triste e amargurado por ter sido esquecido por dois anos.

Após este fato, ele deve ter se alegrado muito pela sabedoria de Deus.

Se você é um daqueles impacientes, que esperam que as coisas aconteçam instantaneamente, aprenda a confiar mais em Deus, em toda e qualquer situação.

Agora volte a Bíblia e leia “I Tessalonicenses 5:18”.

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Gênesis 40: 8-23 - José do Egito: Interpreta os sonhos dos colegas


José do Egito: Interpreta os sonhos dos colegas

Gênesis 40: 8-23

V-8.
Ao saber dos sonhos dos colegas de cárcere e compreendendo que Deus estava com ele, José procurou ajudar aos dois aflitos homens em sua perplexibilidade.

Este desejo de ajudar aos outros, mais tarde chegou a ser a chave para sua própria libertação da prisão.

Suportando suas imerecidas desgraças com alegre resignação e admirável fortaleza, José, por sua natureza amigável, sentiu-se inclinado a simpatizar com outros infortunados, a quem lhes faltava à fortaleza interior que animava a ele.

Então o copeiro-chefe contou seu sonho a José, vemos como ele havia ganhado a sua confiança.

V-9 -11
Ele disse:
_ Sonhei que na minha frente havia uma parreira que tinha três galhos. Assim que as folhas saíam, apareciam às flores, e estas viravam uvas maduras. Eu estava segurando o copo do rei; espremia as uvas no copo e o entregava ao rei.

V-12-15
José imediatamente interpretou seu sonho: ele estava em perfeita comunhão com Deus, e Deus lhe deu este dom especial de poder interpretar sonhos.

José disse:
_ A explicação é a seguinte; Os três galhos são três dias. Daqui a três dias o rei vai mandar soltá-lo. Você vai voltar ao seu trabalho e servirá vinho ao rei, como fazia antes.

_ Rapaz, se você estiver certo disso, eu lhe ficarei devendo uma.

Aproveitando que dentro de três dias o copeiro iria voltar ao convívio com a realeza, José solicitou ao copeiro que se lembrasse dele;

_ Escuta meu amigo, quando você estiver muito bem lá, lembre de mim e, por favor, tenha a bondade de falar a meu respeito com o rei, ajudando-me assim a sair desta cadeia.

Ele expôs a sua causa e inocência;
_ Olha, a verdade é que foi a força que me tiraram da terra dos hebreus e me trouxeram para o Egito; e mesmo aqui no Egito eu não fiz nada para vir parar na cadeia.

A verdade é que José esperava ansiosamente sair da prisão;

V-16-17
O padeiro chefe se animou ao ouvir o bom prognóstico do seu colega, e por sua vez contou eufórico seu sonho a José.

_ Eu, eu também tive um sonho. Olha só, sonhei que estava carregando na cabeça três cestos de pão. No cesto de cima havia todo tipo de comidas assadas que os padeiros fazem para o rei. Só que as aves vinham e comiam dessas comidas, o que quer dizer este sonho?

V-18
José explicou assim:
_ O seu sonho quer dizer isto:
_ Hum...

_ Os três cestos são três dias.

_ Bom, gostei.

_ Calma, daqui a três dias o rei vai soltá-lo...

_ Maravilha, estarei livre!

_ Então o rei vai mandar cortar a sua cabeça...

_ O que?

_ Depois o seu corpo será pendurado num poste de madeira, e as aves comerão a sua carne.

O padeiro logo desanimou.

Aqui vemos outra vez a fidelidade de José, que deu a interpretação correta do sonho, embora penosa.

V-20
Três dias depois o rei comemorou o seu aniversário, oferecendo um banquete a todos os seus funcionários.

Ele mandou soltar o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros e deu ordem para que viessem ao banquete.

V-21-23
E aconteceu exatamente o que José tinha dito: o rei fez com que o copeiro voltasse ao seu antigo trabalho de servir vinho ao rei e mandou que o pobre padeiro fosse executado.

O cumprimento das predições de José comprovou que os sonhos tinham sido de origem divina e que José possuía o dom de interpretá-los.

Desde então, José aguardava ansiosamente uma notícia do copeiro.

Em fim, esta era a maior chance que ele tinha a anos para sair da prisão.

Porém o chefe dos copeiros não se lembrou de José e esqueceu ele completamente.

Provavelmente, o copeiro estava se sentindo em uma posição tão delicada diante do Faraó, que estava com medo de ajudar José.

De qualquer forma, a raça humana é repleta de pessoas ingratas, ô se é.

Quando as semanas e os meses seguintes não trouxeram nenhum indício da gratidão do copeiro, provavelmente José começou a se perguntar se ele passaria a vida inteira na prisão.

Neste momento, a ingratidão do copeiro deve ter sido uma experiência penosa para José, provavelmente um golpe tão cruel como qualquer outro dos que já tinha recebido.

Será que desta vez, José vai murmurar e reclamar de sua vida nada bela?

Veremos, na próxima postagem

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: Amarga mais dois anos na cadeia
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Gênesis 40:1-8 - José do Egito: O padeiro e o Copeiro do Faraó


José do Egito: O padeiro e o Copeiro do Faraó

Muita gente no lugar de José poderia pensar que uma vida como a dele não teria sentido, e que era totalmente injusta.

Sem dúvida, ele foi tentado a pensar que Deus não estava se importando com as suas provações.

Más a história de José é um exemplo marcante da providência especial de Deus sobre a vida daquele que confia plenamente Nele.

Este exemplo deve servir para o nosso conforto quando a vida parecer estar fora de controle.

V-1-3
Depois de algum tempo que José tinha recebido a responsabilidade de supervisionar os prisioneiros, dois servos do Rei foram encarcerados lá, o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros.

O copeiro-chefe (também chamado mordomo) era um oficial da mais alta confiança do Faraó, e era responsável pela segurança do que ele comia e bebia, experimentando os alimentos para ter certeza que não estavam contaminados ou envenenados.

O padeiro-chefe era o chefe de cozinha, responsável pela preparação e qualidade das refeições, outra posição da mais alta responsabilidade.

O Faraó indignou-se contra eles e não sabemos o motivo, podendo ter sido uma simples indigestão.

Ele tinha poderes ditatoriais arbitrários sobre todos os seus súditos, e, tendo perdido a confiança nestes dois, mandou-os para o cárcere onde José estava preso, na casa do comandante da guarda.

O que me impressiona, é o fato do aprisionamento destes homens fazer parte dos planos de Deus.

Tudo isso é incrível, o momento, os sonhos, a interpretação, etc., tudo se encaixa perfeitamente no propósito de Deus.

V-4
Eles ficaram muito tempo ali, e o capitão deu a José a tarefa de cuidar deles.

V-5,6
Certa noite, ali na cadeia, o copeiro e o padeiro tiveram um sonho cada um. E cada sonho queria dizer alguma coisa.

Na manhã seguinte José encontrou-os preocupados; demonstrando interesse pelo seu bem-estar, José quis saber o motivo.

V-7,8
Então perguntou a eles:

_ Por que vocês estão com essa cara tão triste hoje?

Eles responderam:

_ Olha você não vai acreditar. Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer.

Os antigos Egípcios eram muito interessados na interpretação dos sonhos, e estes em particular, tinham a finalidade de impressioná-los.

Se estes homens estivessem fora da prisão, certamente consultariam um interpretador profissional de sonhos. Havia muitos deles no Egito.
José prontamente não perdeu a oportunidade de falar de seu Deus;

_ Olha, o meu Deus me dá a capacidade de explicar os sonhos. Vamos, contem o que sonharam, talvez eu possa ajudá-los. Deus antigamente falava por intermédio dos sonhos.

É Impressionante, apesar da sua situação nada boa, José desfrutava de uma maravilhosa comunhão com Deus.

Na próxima postagem, José interpretará os sonhos dos dois.

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: Interpreta os sonhos dos colegas
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Gênesis 39:21-23 - José do Egito: Nova vida no cárcere


José do Egito: Nova vida no cárcere

V-21
No cárcere eram lançados os que faziam trabalhos forçados, ou os que desagradavam ou ofendiam aos seus senhores ao ponto de serem castigados dessa forma.

Eles ficavam ali por tempo indeterminado, sem direito a julgamento, à mercê dos seus senhores.

O Faraó era a autoridade suprema e podia se quisesse decidir o destino de cada um.

Poderia nos parecer natural que, ao ser lançado na prisão, José ficasse desesperado e desanimado.

Isto evidentemente não aconteceu, não com José, ele continuou mantendo sua integridade e sendo fiel em tudo.

José não se deixava abater pelas circunstâncias aflitivas que o envolviam: ele passava por cima delas!

O Senhor estava com ele, e ele reconhecia a mão de Deus em sua vida, por isso ele não desanimava.

O desânimo e o desapontamento é uma das armas mais eficientes de nosso adversário.

V-22-23
Veja que Deus pode cuidar do seu povo mesmo na prisão.

O SENHOR, portanto, o abençoou: o carcereiro viu a correção com que ele se conduzia em sua firmeza de caráter, simpatizou com ele e lhe confiou plenamente todos os presos, passando José a ser o administrador da prisão, embora ele mesmo sendo um preso.

Incrível! Até mesmo o coração dos carcereiros está na mão de Deus.

Mais uma vez José, mesmo em uma condição adversa, consegue obter vitoria, impressionante!Eu estava pensando...

Seria o desejo de Deus que José fosse para a prisão?
Veremos a resposta nos capítulos a seguir.
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Gênesis 39:12-20 - José do Egito: O fim da boa fase


José do Egito: O fim da boa fase

Gênesis 39:12-20

Um dia, como de costume, José entrou na casa para fazer o seu trabalho, e nenhum empregado estava ali.

V-12.
Uma última vez a mulher de Potifar se aproveitou da ausência dos de casa para tentar a José com sua sensualidade.

Então ela o agarrou pela capa e disse:

- Venha, vamos para a cama.

Mas ele escapou e correu para fora, deixando parte de sua roupa nas mãos dela.

V-14-19.
Novamente recusada, não suportando a rejeição, inventou uma mentira para se vingar do fora que levou;

Ela olhou para a capa que estava em suas mãos e então chamou os empregados da casa e disse:

- Vejam só! Este hebreu, que o meu marido trouxe para casa, está nos insultando. Ele entrou no meu quarto e quis ter relações comigo, mas eu gritei o mais alto que pude então ele fugiu e aqui está parte de sua roupa como prova.

A mulher de Potifar era realmente uma "mulher desprezível.

A víbora esperou seu esposo chegar e repetiu a ele a mesma mentira.

Ele ouviu o que a mulher lhe disse, acreditou, e se encheu de ira contra José. Um grande erro, pois José havia lhe trazido grande prosperidade, e sem dúvida ele conhecia sua integridade.

Aprenda que nesta vida a retidão nem sempre recebe recompensa imediata.

Fazer o que é correto pode trazer perseguição. No entanto, não precisamos ficar desesperados, pois as nossas provações são apenas uma forma de Deus nos preparar para as futuras bênçãos.

José não somente foi fortalecido pela sua resistência ao diabo, como também foi colocado em uma posição que lhe traria bênçãos no futuro.

Nós nem sempre entendemos isso não é verdade? Más devemos sempre confiar.

Vamos lembrar que o salário da obediência não é tão alto quanto o salário do pecado.

Se José tivesse falhado, certamente atrairia muita miséria para a própria vida dele.

V-20.
José foi então lançado no cárcere (é a primeira vez que a prisão, como castigo, é mencionada na Bíblia).

E aqui mais uma vez as circunstancias da vida, levam José a experimentar outro momento de tempestade em sua história.

Como será que ele vai reagir desta vez?

Veremos na próxima postagem.

Em Cristo;
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Gênesis 39:7-10 - José do Egito: Assedio sexual na casa de Potifar


José do Egito: Assedio sexual na casa de Potifar

Gênesis 39:7-10

V-7.
Como estudamos na postagem anterior, José era um homem formoso, e à medida que crescia em autoridade e competência, a mulher de Potifar começou a ter uma atração por ele.

Potifar saia para tratar de suas responsabilidades e deixava José sozinho em sua casa tomando conta de seus negócios.
Esta situação facilitava possíveis investidas desta de sua esposa infiel.

O padrão moral das mulheres Egípcias era muito baixo. Esta mulher, de origem pagã, era bruta e não tinha pudor nenhum em mostrar suas intenções.

Passado algum tempo, a mulher criou coragem e iniciou uma investida.
Ela o chama em seu quarto e diz;
_ Venha José, deite-se comigo.

V-8
Ele prontamente recusa, dizendo;
_ Não minha senhora! Jamais farei isto com meu dono. Pois ele não precisa se preocupar com nada nesta casa, porque eu estou aqui. Ele me pôs como responsável por tudo o que tem.

Neste momento de crise, a integridade pessoal de José ressalta em agudo contraste com a de seus irmãos.

Imagine o que teria feito Ruben ou Judá nestas circunstâncias?

Não é de se admirar que Potifar depositasse tanta confiança nele.

Vemos que, em tudo isto, José estava servindo a Deus.

O Egito era uma terra tão idólatra quanto Canaã. Nessa terra, José manteve o testemunho do Deus vivo e verdadeiro, e um nível moral elevadíssimo.

V-9
Ela irritada por sua audaciosa resposta lhe diz;
_ Escute aqui escravo! Nesta casa eu mando tanto quanto meu marido.

José insiste;
_ Bom, pelo que me consta, aqui eu posso ter o que quiser menos a senhora, pois é mulher dele. Sendo assim, como poderia eu fazer uma coisa tão imoral e pecar contra Deus?

Ele reconhecia o adultério como um roubo daquilo que pertencia a outro homem

Após estas palavras sai do quarto deixando-a frustrada e subindo pelas paredes.

V-10.
O caráter de José se manteve firme sob um ataque persistente.

Pois todos os dias ela insistia que ele fosse para a cama com ela, mas José não concordava e também sabiamente começou evitar estar perto dela.

Ele não somente se recusou a ser seduzido por ela, como também flertar com a tentação.

Muitas pessoas sucumbem à tentação não porque planejam isto, mas porque não se desviam dela, achando-se fortes o suficiente para enfrentá-la.

Só que a mulher de Potifar não estava disposta a desistir tão facilmente.

A serpente dá folga a todos os empregados da casa, menos a José e prepara seu bote aguardando ele chegar para seus trabalhos rotineiros.
Más este ataque, estudaremos na próxima postagem.

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: O fim da boa fase
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Gênesis 39:06 - A boa fase de José do Egito


A boa fase de José do Egito

Gênesis 39:06

A foto acima representa bem o momento em que passava José nesta fase de sua vida.

Também pudera, depois de tudo o que o rapaz passou, nada mais justo do que desfrutar de um período de paz e prosperidade.

As coisas estavam tão boas para o lado de José que a Bíblia nos informa neste mesmo versículo que além desta boa fase o rapaz atravessava, ele também desfrutava de uma excelente imagem ante os olhares femininos.

José era um belo tipo de homem e também era muito simpático.

Não faltava mais nada...

José deve ter herdado isto de sua mãe Raquel, para quem se usam as mesmas palavras na Bíblia.

Estou mencionando este fato aqui em antecipação ao episódio que segue e do qual falaremos na próxima postagem.

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: Assedio sexual na casa de Potifar
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Deus escreve certo por linhas tortas.


Deus escreve certo por linhas tortas.

Como eu disse na postagem anterior, vamos analisar rapidamente algumas razões do porque Deus permitiu que José fosse trabalhar para Potifar.

Geralmente ficamos impacientes e desanimados quando Deus age de uma maneira que não compreendemos.

Acompanhe então o raciocínio abaixo;

Ao trabalhar para Potifar, José se familiarizou com os costumes e aprendeu a língua Egípcia. Isto seria muito útil para ele mais tarde.
José pode aprender também muito sobre administração, enquanto cuidava dos negócios de uma grande fazenda. Sem dúvida esta experiência será de valor inestimável quando ele for promovido mais tarde pelo Faraó.

Nesta casa, José aprenderá a respeitar o perigo da tentação, e fortalecerá seu carater para enfrentar conflitos futuros. Andar em lugares escorregadios nos torna mais cauteloso.
Ao passar por esta casa, José será lançado na prisão onde conhecerá o copeiro de Faraó. Na providência de Deus esta prisão servirá para promovê-lo.
Muitos dos conflitos na vida do Cristão servem de preparo para serviços futuros.
Deus molda e dispõe os Seus soldados, e somente Ele é quem tem e entende o panorama geral dos planos.
Muitas vezes nos sentimos abandonados por Deus, quando na verdade estamos simplesmente num período de treinamento.

"Meus irmãos sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança" (Tiago 1:2-3)

Em Cristo;
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Gênesis 39:1-6 - José do Egito na Casa de Potifar


José do Egito na Casa de Potifar

Gênesis 39:1-6

Veremos nesta postagem que contraste tem o comportamento e caráter de José comparado ao que vimos de Judá no capítulo anterior.

Deus tem sempre pessoas fiéis lhe servindo, mesmo em épocas em que o pecado parece deixar todos na lama.

V-1
José foi levado para o Egito, onde os ismaelitas o venderam a um egípcio chamado Potifar, um oficial que era o capitão da guarda do palácio.

Potifar (dedicado a Ra, Deus egípcio) era comandante da guarda pessoal de Faraó.

Faraó era o nome genérico dado ao monarca do Egito.

A população do Egito antigo era composta de três classes: os guerreiros, os sacerdotes, e o povo em geral.

O Faraó era o comandante supremo do exército, e seus oficiais gozavam de grandes riquezas e privilégios.

Os sacerdotes constituíam famílias e viviam bem, sendo bem ricos os que se encontravam em posição superior.

O resto da população, na sua maioria, nadava na pobreza.

Potifar, devido à sua alta posição, deveria ter uma grande fortuna que precisava ser administrada com habilidade.

As famílias ricas como as dele habitavam em mansões de dois ou três andares, com lindos jardins e pátios, cercavam-se de objetos lindos como vasos de alabastro, pinturas, tapeçarias, e móveis trabalhados a mão.

As refeições eram servidas em vasilhas e pratos de ouro, e os ambientes eram iluminados com candeeiros de ouro.

Os servos ou escravos, como José, trabalhavam em baixo e a família ocupava os ambientes superiores.

V-2.
Apesar de José se encontrar num país estrangeiro, rebaixado da posição de filho favorito de um lar rico à condição social de escravo, Deus estava ao seu lado para abençoá-lo e fazer prosperar a obra de suas mãos.

Más é claro que José tinha de fazer sua parte.

V-3
O dono de José viu que Deus estava com ele e o abençoava em tudo o que fazia.

A confiança de Potifar em José aumentou enquanto observava as bênçãos do Deus de José sobre sua propriedade na casa e no campo.

V-4
Até mesmo os pagãos que o rodeavam podiam ver que Deus estava com José.

Isto foi notado por Potifar, que rapidamente o promoveu à posição mais alta entre os seus serviçais: a de mordomo.

Potifar deu a José a responsabilidade de cuidar da sua casa e tomar conta de tudo o que era seu.

Evidentemente, José era atencioso, trabalhador e muito responsável na realização de seus deveres no lar e também fiel e consagrado aos interesses de seu dono.

Ao invés de murmurar e reclamar de sua condição, José resolveu trabalhar com alegria.

O sucesso raras vezes acompanha ao negligente, ao preguiçoso ou ao indivíduo com falta de princípios.

V-5
Dali em diante, por causa de José, o SENHOR abençoou o lar do egípcio e também tudo o que ele tinha em casa e no campo.

Isto me faz lembrar agora de tantos cristãos que vivem insatisfeitos com seus empregos e com seus patrões injustos, murmurando todos os dias pela falta de sorte de estarem trabalhando em tais empresas.

José é um exemplo para todos nós.

V-6.
Potifar entregou nas mãos de José tudo o que tinha e não se preocupava com nada, a não ser com a comida que comia.

Você pode estar se perguntando...

Porque será que Deus permitiu que José fosse trabalhar na casa de Potifar?

Normalmente ficamos impacientes quando Deus age de uma maneira que nós não entendemos.

A próxima postagem nos ajudará a ver que Deus sempre tem razões para o que Ele faz.

Em Cristo!

A seguir, A boa fase de José do Egito
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Gênesis 38:19-29 - José do Egito: O homem afundado na lama e a providencia divina


José do Egito: O homem afundado na lama e a providencia divina

Gênesis 38:19-29

Esta postagem ficou um pouquinho grande, é que eu gostaria de terminar este capítulo hoje, más está interessante.

V-19
Após o ato consumado com Judá, Tamar volta para casa, tira o véu e veste novamente as suas roupas de viúva.

Mais tarde Judá manda o seu amigo Hira levar o cabrito e trazer de volta os objetos que havia deixado com ela, pois estes valiam muito mais que o animal.

V-21.
Hira foi para lá, mas não a encontrou, óbvio.

Ele perguntou aos homens de Enaim se sabiam onde estava a prostituta que costumava ficar na beira da estrada.

_ A gente não viu esta prostituta não sinhô! Aliás, faz um tempão que não aparece nenhuma por estas bandas.

Na cultura Cananeia, havia o costume da prostituição como culto pagão.

As devotas da deusa-mãe “astarte” moravam no próprio santuário ou nas proximidades e se vestiam com um véu, como noivas simbólicas do deus “baal”.

Esta profissão era respeitável entre os cananeus e, portanto, ao perguntar pela prostituta a quem tinha de entregar o cabrito, Hira usou da forma mais respeitável possível, embora nesta localidade não houvesse nenhum santuário pagão.

V-22
Cansado de procurar, Hira volta a Judá:
_ Não encontrei a mulher. E os homens do lugar disseram que ali nunca havia estado nenhuma prostituta.

V-23.
Sentindo que tinha feito sua parte, Judá preferiu deixar seus objetos com a desconhecida antes de se expor ao ridículo fazendo mais averiguações, ainda que os objetos fossem mais valiosos que um cabrito.

Então Judá disse:
_ Pois ela que fique com as minhas coisas. Assim, ninguém vai zombar de nós. Estamos kits, eu mandei o cabrito, mas você não encontrou a mulher.

V-24.
Passados três meses, os fofoqueiros de plantão, (essa raça sempre existiu) foram contar para Judá que sua nora, Tamar, tinha adulterado e estava grávida.

_ Judá do céu, a sua nora agiu como uma prostituta e agora está grávida!!!

Judá, bonzinho como sempre (não nos esqueçamos que foi dele a ideia de vender José), tomou uma decisão:

_ Tragam essa mulher para fora a fim de ser queimada!

Aliás, isto provavelmente lhe pareceu uma oportunidade afortunada para se livrar de uma vez por todas de sua obrigação de dar a ela um esposo.

Naquele tempo a função considerada mais importante da mulher era produzir filhos que perpetuassem a linhagem de seu marido.

Para ter certeza absoluta que os filhos pertenciam ao marido, a noiva precisava ser virgem e a esposa ser fiel a ele.

A esposa que adulterasse podia ser executada a mando do marido.

Já as prostitutas não pertenciam a famílias: ou eram prostitutas cultuais, sustentadas por ofertas, ou prostitutas comuns, sustentadas por seus clientes.

Seus filhos não eram herdeiros de nada, e os homens que as alugavam não ofendiam a linhagem de ninguém.

A desafortunada Tamar era considerada como prometida a Selá, e como tal tinha de ser castigada por sua falha contra a castidade.

A questão da moralidade sexual não era o que influenciava na decisão de Judá, sua preocupação era pureza de linhagem.

Notamos o baixo nível moral deste homem, que contrasta fortemente com a pureza moral do seu irmão José, como veremos no próximo capítulo.

V-25.
O povo, doidinho por uma execução, foi correndo arrancar Tamar de sua casa.

Quando lá chegaram, ela já os esperava com um sinete e um cajado nas mãos, dizendo que o dono daqueles objetos era o pai de seu filho.

_ Vocês querem saber quem é o pai da criança? Quem me engravidou foi o dono destas coisas. Examinem e veja de quem são o sinete com o cordão e o bastão

Tamar havia agido com astúcia ao tomar como penhor objetos muito pessoais de Judá: o selo, por exemplo, era uma forma de identificação usada para autenticar documentos legais; geralmente consistia em um desenho especial gravado em pedra, montado num anel ou colar, usado sempre pelo seu dono.

Ao dar sentença contra Tamar, Judá tinha condenado a si mesmo.

Então o povo, doidinho por um bafão, foi correndo arrancar de Judá uma explicação.

V-26.
Pouco podia fazer Judá senão admitir sua culpa.

_ Ela tem mais razão do que eu; pois prometi casá-la com o meu filho Selá, mas sei lá, não cumpri a promessa. Não posso condená-la

Opa! Nem tudo está perdido... Neste momento, Judá revelou um resquício de honradez e sinceridade por debaixo de sua conduta às vezes escandalosa.

A única coisa que podemos dizer em defesa de Judá, é que quando ele foi confrontado com a evidência de sua culpa, ele fez uma corajosa confissão e não repetiu o seu pecado.

Espero que ele realmente ele tenha se arrependido.

V-27-29.
Passado mais alguns meses, chega a hora de nascer o bebê.

Só que na hora do parto, descobriram que iam nascer gêmeos. A parteira pegou uma fita vermelha e amarrou na primeira mão que apareceu, mas ela foi recolhida, e o gêmeo a quem a mão pertencia nasceu em segundo lugar.

O primeiro a nascer recebeu o nome de Perez (brecha, rompimento), e o segundo Zerá (nascer do sol).

Agora vejam que coisa interessante, através de Perez a genealogia de Cristo teve continuidade [Mateus 1:3].

Que maravilhosa providência é manifestada aqui.

De um lado o homem se afundando na lama do pecado, desobedecendo a Deus, e fazendo planos baseados em sua sabedoria carnal...

Do outro, Satanás fazendo todo o possível para destruir a linhagem do Messias.

Más apesar do pecado do homem, e da ira do Diabo, o plano de Deus nunca pode ser impedido [Isaías 46:10].

Deus pode produzir o bem em meio à maldade e a confusão do homem.

Seus propósitos são infalíveis.

Em Cristo!

A seguir, José do Egito na Casa de Potifar
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Gênesis 38:12-18 - José do Egito: Tamar engana Judá


José do Egito: Tamar engana Judá

Gênesis 38:12-18

V-12,13.
Algum tempo depois morreu a mulher de Judá.

Tamar continuava à espera do casamento com Selá, que já se tornara adulto, mas parecia que Judá havia se esquecido dela.

Mais que tudo, ela queria um filho que fosse herdeiro de Judá.

Surgiu-lhe então a ideia de ter um filho diretamente dele, sem esperar mais por Selá.

Certo dia Judá, precisando supervisionar seus tosquiadores de ovelha em Timna, chamou o velho amigo Hira e foram para aquela cidade, onde a família de Tamar morava.

Faz-se menção de seu amigo Hira que o acompanhava, devido ao papel que este irá desempenhar no fato que se segue.

Um fofoqueiro de plantão, contou a Tamar que o seu sogro ia a Timna a fim de cortar a lã das suas ovelhas.

V-14.
Ela trocou suas vestes de viuvez por um véu, disfarçou-se como se fosse uma mulher consagrada à prostituição no culto abominável de Astarte, deusa cananeia, e se assentou no caminho que Judá estava para passar.

Naquele tempo as viúvas e as mulheres casadas, não usavam véu.

Elas vestiam uma roupa especial que as destacavam como viúvas.

Visto que não tinham direito a herança do marido, essas roupas lhes garantiam os privilégios reservados pela lei as viúvas como a rebusca nos campos colhidos (como na história de Rute) e impedindo de serem oprimidas.

Em seguida foi e se sentou perto da entrada da cidade de Enaim, que fica no caminho para Timnate.

V-15,16
Quando Judá a viu, pensou que era uma prostituta, pois ela estava com o rosto coberto.

Ele foi falar com ela na beira do caminho, sem saber que era a sua nora.

Ele disse:
_ Você quer ir para a cama comigo?

Ela perguntou:
_ Quanto é que você me paga?

V-17
Ele respondeu:

_ Eu lhe mando um cabrito do meu rebanho.

_ Está bem - disse ela.

_ Mas deixe alguma coisa comigo como garantia de que você vai mandar o cabrito.

V-18.
Judá perguntou:
_ O que você quer que eu deixe?

Ela respondeu:
_ O seu sinete com o cordão e também o bastão que você tem na mão.

Estes objetos eram bem pessoais, provavelmente eram entalhados ou polidos, podendo assim identificar a pessoa a quem pertencia.

Então Judá entregou os objetos.

Ele teve relações com ela e foi embora.

Resultado; ela ficou grávida, más Judá ainda não sabia.

Serviço para algum fofoqueiro de plantão e muita confusão, más só na próxima postagem.
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O jogo de xadrez entre Deus e satanás- parte II


O jogo de xadrez entre Deus e satanás- parte II

Em Gênesis 29: 31-35, escrevi a primeira parte do artigo A partida de xadrez entre Deus e satanás.

Na última postagem eu deixei algumas indagações no ar.

O porquê de esta sórdida história estar na Bíblia...

Se você acreditava que o nascimento do Salvador dependia do resultado deste capítulo...

Deixe-me tentar explicar então!

Muitas vezes Deus, em Sua soberania, faz com que os grandes eventos dependam dos pequenos ou estranhos acontecimentos.

Nós sabemos que Satanás estava trabalhando aqui, correto?

Desde que Deus declarou no Édem que da descendência de Adão e Eva viria o salvador, satanás queria tornar impossível o nascimento de Cristo, desta forma, nós vemos uma batalha antiga sendo travada [Gênesis 3:15].

Ele já havia tentado destruir a família de Abraão, más Deus teve que intervir, depois ele trabalhou na confusão que envolveu Esaú e Jacó, descendentes de Isaque, e agora o personagem que dava sinal de que poderia dar continuidade a linhagem de Cristo fora vendido como escravo ao Egito.

Sobrou, portanto na família de Jacó só os malas.

Satanás tentou destruir Cristo antes mesmo dele nascer.

E depois do nascimento do Senhor Jesus, Satanás tentou destruí-lo antes que Ele pudesse chegar até a cruz [Mateus 2:16].

Más é aqui neste ponto da história, que Deus em sua infinita sabedoria e misericórdia, dá seu xeque mate em satanás.

De uma família onde o inimigo menos esperava, Deus daria continuidade em seu plano de salvação!

Judá seria a tribo pela qual Cristo viria a nascer [Mateus 1:2-3, Apocalipse 5:5].

Isto significa que um dos filhos de Judá estaria na linhagem Messiânica.
Não é incrível?

Ao interromper a concepção, Onã estava sendo usado por satanás para tentar impedir que a linhagem do primogênito tivesse continuidade.

Nos perguntamos a nós mesmos até que ponto este jovem tinha conhecimento disto?

Ele era apenas uma pessoa egoísta que não desejava dar continuidade a memória do seu irmão, ou existe outra razão para isso?

É lógico que satanás estava por detrás de tudo isso.

Satanás fez todo o possível para destruir a linhagem do Messias.

Apesar do pecado do homem, e da ira do Diabo, o plano de Deus nunca pode ser impedido [Isaías 46:10].

Deus permitiu que José fosse vendido como escravo ao Egito, para que mais tarde este viesse a salvar a família de Judá.

Deus pode produzir o bem em meio da maldade e confusão do homem.

Seus propósitos são infalíveis.

Em Cristo!

A seguir, José do Egito: Tamar engana Judá
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Gênesis 38:2-11 - José do Egito: O levirato


José do Egito: O levirato

Gênesis 38:2-11

O que?

Não sabe o que significa isto?

Eu também não sabia...

Más você ficará sabendo nesta postagem.

V-2-5
O relacionamento de Judá com o povo de Canaã resultou em seu casamento com uma mulher Canaanita chamada Sua.

É isso mesmo que você leu, “Sua”!

Bom, vocês já devem estar acostumados com os nomes dado as pessoas no antigo testamento, não é mesmo?
Esta decisão foi uma afronta à vontade de Deus e aos exemplos de seu pai e avô.

Com ela, Judá teve três filhos e deu a eles os nomes comuns para a época: Er, Onã e Selá.

V-6.
Seguindo os costumes da época, Judá escolheu a esposa do seu primogênito Er, uma mulher chamada Tamar.

Er era provavelmente muito jovem, pois toda a história narrada neste capítulo ocorreu dentro de pouco mais de vinte anos.

Tudo indica que Judá estava ansioso para ter logo uma grande descendência, o que seria motivo de honra para si.

V-7
Er, porém, morreu logo depois: não sabemos como ele morreu más a Bíblia nos informa que Deus tirou sua vida, porque ele era muito perverso perante o Senhor.

V-8.
Naquele tempo prevalecia um costume, segundo o qual o irmão de um homem que morresse sem deixar filhos deveria se casar com a viúva, a fim de gerar um filho.

O filho proveniente dessa união seria considerado filho do finado, garantindo assim sua descendência, mesmo morto.

Este costume foi incorporado à lei de Moisés (Deuteronômio 25:5-10), ficando conhecido como a lei do levirato.

Portanto, o primeiro filho desta união levaria o nome do irmão morto, ficando assim com as regalias de um primogênito.

O costume do levirato no casamento é mencionado pela primeira vez aqui na Bíblia e também existia em diversas formas entre outras nações da antiguidade tais como os hititas.

Judá então disse ao seu segundo filho Onã;

_ Vá e tenha relações com a viúva do seu irmão. Assim, você cumprirá o seu dever de cunhado para que o seu irmão tenha descendentes por meio de você.

V-9
Ora, Onã sabia que o filho que nascesse não seria considerado como seu.

Portanto, ele obedeceu seu pai até o ponto de se casar com ela, mas evitou ter filhos usando de um método primitivo de controle de natalidade.

Por isso, cada vez que tinha relações com a viúva do seu irmão, ele deixava que o esperma caísse no chão para que o seu irmão não tivesse descendentes por meio dele.

Sendo o segundo filho, na morte do primeiro e não deixando ele descendência, Onã passaria a ser herdeiro do pai.

Logo se compreende a razão por que ele não queria gerar um filho de Tamar para seu irmão, que seria consecutivamente o herdeiro em lugar dele próprio.

Que relato mais nojento!!!

Este é um triste comentário quanto à vil condição em que tinham caído os filhos de Jacó.

V-10
Por causa disto, as promessas de Deus a Abraão e seus filhos estavam impedidas de continuar através da descendência de Judá.

E é lógico que Deus não se agradou nadinha disso.

Resultado; Deus também permitiu que o egoísta Onã morresse.

V-11.
A súbita morte de seus dois filhos maiores, tão pouco tempo após seu casamento com Tamar, fez que Judá pensasse duas vezes em dar-lhe a seu terceiro filho como esposo.

Então Judá disse a Tamar, sua nora:

_ Volte para a casa do seu pai e continue viúva até que o meu filho Selá fique adulto, ele ainda é um garotinho, tadinho!

Ele disse isso porque tinha medo que Selá fosse morto, como havia acontecido com os seus irmãos.

Assim, Tamar foi morar na casa do pai dela.

É claro que Judá nunca teve a intenção de cumprir sua promessa, com a desculpa de que Selá pudesse morrer "também como seus irmãos".

Porém Tamar estava revoltada, pois Selá já havia chegado à idade de casar-se, e ainda não lhe tinha sido dado a ela.

Então Tamar se propôs ter um filho de Judá mesmo.

É isso mesmo que você leu!

Isto já era um costume entre os hititasAssírios.

Tamar então literalmente começou a preparar a cama para Judá.

Agora meus amigos blogueiros, cá entre nós;

Por que esta sórdida história está na Bíblia?

Você acredita que o nascimento do Salvador dependia do resultado deste capítulo?

Vamos tentar responder a estas perguntas na próxima postagem.

Em Cristo;
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Gênesis 38:1 - José do Egito: Judá sai de casa


José do Egito: Judá sai de casa

Gênesis 38:1

Vou tentar terminar o livro de Gênesis ainda este ano.

Eu sei eu sei... Se eu postar neste rítimo, como o desta postagem com apenas um versículo não conseguirei!

É que estou pesquisando para levar até vocês as melhores informações.

Até porque, este é um dos capítulos mais estranhos da Bíblia.

Para um leitor descuidado, ele pode parecer estar fora de lugar ou não ter nenhum valor espiritual.

Entretanto, para aqueles como vocês que meditam na Palavra de Deus, ele contém muitos ensinos espirituais.

Vocês vão notar também que este é o único capítulo que contém informações sobre a família de Jacó, desde quando José foi vendido, até o período de fome que os conduziu forçosamente ao Egito.

Depois deste capítulo só vamos ouvir falar de José.

Neste capítulo vamos falar um pouco de uma figura não muito querida, Judá (louvor), o quarto filho de Jacó através de Lia.

V-1
Foi Judá que convenceu seus irmãos a venderem José como escravo, para não serem culpados de sua morte. Depois disso ele se tornou poderoso entre seus irmãos.

Com o resultado da miséria que assolou a família de Jacó pela traição feita com José, Judá, agora com 25 anos, não suportou o fato de ver a aflição do seu pai e deixou sua família, indo morar com um nativo de Canaã.

Seu nome; Hira, este homem era da cidade de Adulã, uma das cidades reais dos cananeus, no vale de Elá (onde séculos mais tarde Davi derrotou o gigante Golias).

Ainda que Hira tenha sido um amigo de Judá, ele não era um homem reto, era pagão, adorava a outros deuses.

As más companhias sempre nos causam problemas, como a história de Judá nos revelará.

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: O levirato
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Gênesis 37:29-36 - José do Egito e o teatro macabro dos irmãos metralha


José do Egito e o teatro macabro dos irmãos metralha

Gênesis 37:29-36

V-29.
Toda aquela transação se levou a cabo na ausência de Rubem e sem seu conhecimento.

E quando ele voltou ao poço e viu que José não estava lá dentro, ficou desesperado e rasgou as suas roupas em sinal de tristeza.

Calma pessoal, Rubem não ficou louco não. O rasgar as próprias roupas era um antigo costume que expressava grande pesar e dor.

V-30.
Ele voltou para o lugar onde os seus irmãos estavam e disse:

_ O que foi que aconteceu? O rapaz não está mais lá! E agora o que é que eu vou fazer? Meu pai vai me matar!

O clamor impotente de Rubem revelou sua intenção secreta de salvar a José.

Agora, sendo o filho mais velho, não sabia como prestar contas a Jacó pelo desaparecimento de José.

As intenções de Rubem eram louváveis e seu plano até que foi bem traçado. O problema é que fracassou.

V-31,32.
Eles estavam agora com um tremendo problema nas mãos.

Como contar o acontecido ao seu pobre e velho pai?
Ainda que Rubem estivesse fora de si por sua dor e perplexibilidade, não faltava um plano aos seus implacáveis e inexoráveis irmãos.

Então os irmãos mataram um cabrito e com o sangue mancharam a túnica de José e a rasgaram para dar mais veracidade ao teatro que estavam prestes a encenar.

Feito isso, mandaram a túnica para Jacó por um empregado (pois não tinham a coragem de encará-lo de frente), com um recado dizendo que tinham encontrado a túnica e achavam que era de José.

O relato que se tinham proposto contar a seu pai era inteiramente contundente, pois a Palestina era um país selvático durante o segundo milênio AC, e leões, ursos e outros animais vagavam por ali livremente

_ Patrão, seus filhos encontraram isso aí. Será que é a túnica do seu filho?

V-33.
Jacó, claro, reconheceu a roupa que ele mesmo fizera.

_ Meu filho! Meu filhinho foi despedaçado por algum animal!

Com demasiada eloquência  a túnica rasgada deu seu mudo depoimento da sorte que aparentemente tinha se lançado ao jovem.

O objeto que uma vez simbolizou o imprudente favoritismo de Jacó por José, agora chegou a representar a ruína de ambos, pai e filho.

V-34.
Convencido da morte de José pela inegável evidência apresentada, Jacó em sinal de tristeza, rasgou as suas roupas e passou por um período de luto de acordo com o costume dos tempos antigos.

V-35.
Todos os seus filhos e filhas tentaram consolá-lo, mas ele não quis ser consolado por ninguém.

_Vou ficar de luto por meu filho até que vá me encontrar com ele no mundo dos mortos.

O sofrimento de Jacó deve ter feito com que até os frios irmãos de José se sentissem miseráveis.
Eles devem ter sentido que causariam também a morte do pai deles.

Mais tarde veremos que a consciência deles realmente os atormentava

V-36.
Enquanto isso lá pelas bandas do Egito, os midianitas venderam José a Potifar, um oficial e capitão da guarda do rei do Egito.

Você pode estar se perguntando;

O que será que se passava na mente de José?

Será que ele deixou de confiar em Deus?

E o que será de sua vida agora na casa desse tal de Potifar?

Vocês saberão de tudo isso e muito mais no próximo capítulo.

Em Cristo;

A seguir, José do Egito: Judá sai de casa
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Gênesis 37:21-28 - José do Egito é vendido por uma bagatela!


José do Egito é vendido por uma bagatela!

Gênesis 37:21-28

V-21,22.
Onde estávamos mesmo?

Há, paramos quando Rubem ficou sabendo do plano de assassinato do irmão caçula.

Quando ele ouviu isso, quis salvá-lo dos seus irmãos e disse:

_ Não vamos matá-lo.

Ainda que Rubem estivesse longe de ser perfeito, seu coração não era tão duro como o dos demais irmãos a ponto de fazer tal barbárie.

_ Não derramem sangue. Vocês podem jogá-lo neste poço, aqui no deserto como prisioneiro, mas não o machuquem.

Sem socorro, ele morreria à míngua, mas Rubem pretendia livrá-lo mais tarde, quando eles tivessem ido embora.

V-23
Os que estavam dispostos a converter-se em assassinos, por um momento se contentaram em obedecer à sugestão de Rubem.

Então, quando José chegou ao lugar onde os seus irmãos estavam, eles arrancaram dele a túnica longa, de mangas compridas, que ele estava vestindo.

V-24.
Adicionando insultos à violência, despiram a José e o jogaram numa cisterna seca que estava perto.

Estes poços ou cisternas forneciam provisão de águas durante grande parte dos meses de seca e quando vazios eram usados como celas temporárias para prisioneiros.

O pensamento de que angustiosamente morreria de fome satisfez o caráter vingativo dos irmãos que não prestaram atendimento a seus gritos de socorro.

Neste momento Rubem, que deu a sugestão da cisterna, não estava com eles.

Provavelmente, havia saído para cuidar do rebanho a fim de que os irmãos pudessem fazer seu lanche.

V-25.
Então, com um secreto sentimento de satisfação, com infinita indiferença e uma tremenda cara de pau, os impiedosos irmãos se sentaram a comer.

De repente, viram que ia passando uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade e ia para o Egito.

Os seus camelos estavam carregados de perfumes e de especiarias.

Não é de surpreender-se que alguns dos descendentes de Ismael tivessem chegado a ser comerciantes, pois nesta fase da história, já havia se passado uns 180 anos desde o nascimento de Ismael, e sem dúvida sua família tinha crescido rapidamente.

Os registros bíblicos e seculares revelam que os árabes mantinham um comércio florescente com Egito.

V-26,27.
Judá (filho de Lia, cujos irmãos Simeão e Levi promoveram o massacre em Siquém), sugeriu uma solução genial para o problema da eliminação de José;

_ Rapaziada, prestem atenção! O que vamos ganhar se matarmos o nosso irmão e depois escondermos a sua morte?

Judá viu na aparição da caravana dos ismaelitas um meio de acabar para sempre com José sem tirar-lhe a vida.

Isto também eliminaria a José efetivamente de uma concorrência posterior na luta pela primogenitura.

_ Em vez de o matarmos, vamos vendê-lo a esses ismaelitas. Afinal de contas ele é nosso irmão, é do nosso sangue.

Todos concordaram menos Rubem, que estava ausente.

V-28.
Então quando alguns negociantes midianitas passaram por ali, os irmãos de José o tiraram do poço e o venderam aos ismaelitas por uma bagatela de vinte barras de prata (equivalente a uns duzentos dólares atuais) um valor muito abaixo do que se pagava por um escravo na época.
Os ismaelitas nem titubearam, compraram na hora!

Levaram José para o Egito a fim de vendê-lo junto com suas mercadorias.

A venda de José como escravo é o primeiro exemplo que se registra na Bíblia de uma transação tal.

A chegada da caravana nesse preciso momento foi o meio escolhido por Deus para salvar a José da perversa maquinação contra sua vida, o que se converterá mais tarde, num meio pelo qual resultará na proteção da vida de seus próprios irmãos.

Novamente, não podemos deixar de ver a providência maravilhosa de Deus.

Embora a vida do homem possa parecer um grande emaranhado e cheia de embaraço, Deus está tecendo o tapete dos Seus planos.

Ainda que José não pudesse saber, a providência Divina estava guiando seus passos.
Impressionante não é mesmo?

Agora pense comigo... Com quanta freqüência os caminhos mais escuros da vida nos conduzem para as perspectivas mais brilhantes?

Portanto, estejamos sempre dispostos a seguir onde quer que Deus nos guie.

Bom, voltando a história...

No fim do dia, Rubem voltou ao poço para resgatar o irmão, qual não foi sua surpresa ao constatar que José não estava mais lá.

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